Tem gente que me chama de comunista, mas há quem diga que um pequeno burguês.
Esses rótulos vêm de longe: quando eu era professor da rede estadual, os meus sapatos furaram e enchiam de terra quando andava. Aí não teve mais jeito eu comprei outro par.
Quando cheguei na escola com os sapatos novos, uma professora olhou para os meus pés e disse: “Délcio, hoje tu estás burguês”.
Há quem pense assim: para o cara ser comunista, não pode ter dente, tem que passar fome e viver na miséria.
O comunista, ao contrário, quer que todos vivam bem, numa sociedade mais igualitária e fraterna
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