Bonis nocet qui malis parcit

O título remete-nos ao tempo do Império Romano, mas é válido para os nossos dias: Prejudica os bons quem poupa aos maus.

Eu estou escrevendo sobre isso porque aqui em Santa Maria tivemos uma semana marcada pela violência contra a mulher, sendo duas assassinadas brutalmente. (Sem chance de defesa).

Uma das vítimas foi estrangulada e deixada no estacionamento de um supermercado. O autor do crime foi preso, confessou o assassinato e, em seguida, liberado.

O criminoso  já possuía uma condenação por homicídio, mas estava em liberdade aguardando nova decisão da Justiça, pois havia recorrido da sentença. Há suspeita de que também tenha praticado estupro.

Embora tivesse admitido o crime, o assassino não teve a prisão em flagrante decretada porque a confissão do delito não serve como prova suficiente para a detenção. Em outras palavras: exige-se, no mínimo, que o indivíduo, para ser preso em flagrante,  “mate a cobra e mostre o pau”.

Eu sou a favor dos direitos humanos, mas diante dessa barbárie que se verifica hoje, tenho recaídas e até sinto saudades daqueles delegados peitudos de antigamente, que metiam medo na bandidagem e faziam vagabundos arrancar guanxuma ensebada.

A frouxidão das leis e a impunidade  estimulam  cada vez mais o crime. E a sociedade fica exposta a todo tipo de violência contra a vida, o patrimônio e os bons costumes.  Até quando? Não me perguntem!

One response to this post.

  1. Posted by Válter de Oliveira Bochi on 18/10/2013 at 11:44

    Que coinsidência! Encontrei este texto pois estava escrevendo um causo sobre um tio meu que foi subdelegado la pela época de 45 em Vila Forte e costumava raspar as melenas dos ladrões e arrancar guanxuma na praça, e queria ver se encontrava algo parecido na internet. O nome do meu tio era Secundino Luiz Henrique Corcine, mais conhecido como Chico Corcine.

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