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Die Zeit

Massenfischsterben im mexikanischen Cajititlan See; die Ursache dafür ist noch nicht geklärt.

Morte em massa de peixes no mexicana Cajititlan Lago; A causa ainda não é conhecida | © Hector Guerrero / AFP / Getty Images

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Opinião norte-americana

Editorial do The New York Times questiona pedidos de impeachment contra Dilma Rousseff

Para a publicação, forçar a saída da presidente do cargo sem evidência concreta de uma ação ilegal traria sérios danos para a democracia do país

18/08/2015 – 10h08min
Editorial do The New York Times questiona pedidos de impeachment contra Dilma Rousseff Félix Zucco/Agencia RBS

Foto: Félix Zucco / Agencia RBS

Assim como a publicação britânica Financial Times, o The New York Timestambém comentou a atual situação do governo brasileiro e questionou, por meio de editorial divulgado nesta segunda-feira, os pedidos de impeachment contraDilma Rousseff. Para a publicação norte-americana, forçar a saída da presidente do cargo sem evidência concreta de uma ação ilegal traria sérios danos para a democracia do país.

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De acordo com o texto, nada indica que outro líder da mesma ala desempenharia um trabalho melhor à frente da economia caso Dilma fosse retirada do poder. Intitulado “Turbulência crescente do Brasil” (Brazil’s rising turbulence), o editorial também considera que, apesar de a presidente ser responsável pelas políticas e por parte do mau gerenciamento que enfraqueceram o país economicamente, isso não significa crime de responsabilidade da petista.

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“Forçar a saída da senhora Rousseff do cargo sem qualquer evidência concreta de malfeito traria sério prejuízo para uma democracia que tem ganhado força ao longo de 30 anos, sem nenhum benefício em troca”, destaca o texto.

Dentre outros aspectos, o The New York Times ainda afirma que a presidente não fez esforços para influenciar nas investigações sobre o esquema de corrupção na Petrobras e que tem enfatizado que ninguém está acima da lei. Entretanto, o jornal avalia que “o Brasil está em pedaços”.

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O texto também lembra que os protestos e a queda de popularidade da presidente são reflexos da crise do governo. No entanto, para o veículo, há “firmeza” nas instituições democráticas brasileiras.

Por fim, o texto comenta que, antes de melhorar, a situação do país deve piorar. “Mas a solução não deve ser minar as instituições democráticas que são, no fim das contas, o que garante estabilidade, credibilidade e um governo honesto”, indica o jornal.

Rótulos

Vou direto ao assunto: eu já fui rotulado de ateu, comunista e até de preguiçoso.

Num dia desses, eu discuti com a Patroa e ela me chamou de antissocial. É que, seguidamente, somos convidados a almoçar ou jantar na casa de amigos e eu saio meio contrariado.

Conhecendo bem o anfitrião, eu sei de antemão que, enquanto ele estiver assando o churrasco, vai  começar com aquele papo: “tem que processar o Lula, tem que prender o Lula, tem que matar o Lula…” E isso me aborrece.

Eu também não sou ateu, considero-me um grão de areia no deserto, não tenho condições de negar a existência de Deus, tido como o criador do Universo.

Noutro dia, um amigo me provocou, perguntando: “Jesus não era meio vagabundão?” Ora – respondi – Jesus disse que o Reino Dele não deste mundo, isso lá no Império Romano.

Com mais razão, repetiria isso agora, no império americano, capitalista, em que as pessoas não podem perder tempo de trabalhar e ganhar dinheiro (Time is money). As crianças não têm mais a infância na companhia dos pais, que precisam trabalhar for, vão para a creche.

Não me considero comunista, mas gosto de estar do lado dos mais fracos e dos pobres. Conheci muitos amigos comunistas de quem sempre tive a maior admiração.

Preguiçoso eu sempre fui um pouco. A preguiça é própria do professor que acredita que língua não se ensina, aprende-se. (O aluno precisa aprender a fazer a leitura dele e não, a do professor).

No vestibular, por exemplo, os professores ficavam meses bolando questões e eu ainda tinha de revisá-las para ver se estavam boas. Que preguiça dava também de corrigir redação!

Mas eu sou crente mesmo, principalmente na possibilidade de se consolidar uma democracia na plena extensão da palavra: sem distinção racial, religiosa, econômica, social, etc. E que Deus nos ajude!