Eu já escrevi que, enquanto fui professor da rede pública estadual, participei de nove greves do magistério, desde o governo militar até o do Alceu Collares e só parei porque me exonerei.
Essa crise financeira do Estado não é de agora, ocorria igualmente nos tempos da ditadura. Para quem gosta de milico no poder é bom também saber disso
A cada greve que ocorria, costumávamos dizer: “A coisa vai ficar pior”. E ficou mesmo.
O Estado nunca viu a Educação como investimento, mas como despesa. E isso justifica a política de arrocho salarial dos professores, que não recebem nem o piso salarial legalmente estabelecido.
O atual parcelamento do salário determinado por esse filho da Nona é a prova de que chegamos ao fundo do poço. E o governador Sartori escreverá seu nome na história por esse ato de crueldade praticado contra uma categoria que merece todo o respeito da sociedade.
Sem investimento na Educação não chegaremos a lugar nenhum
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